Presidente do Palmeiras questiona valor de patrocínios na camisa do Corinthians

Presidente do Palmeiras questiona valor de patrocínios na camisa do Corinthians
Divulgação

Em entrevista nesta quarta-feira (11), na Academia de Futebol, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, refutou que os patrocínios somados do Corinthians, um dos principais rivais alviverdes, somem R$ 123 milhões, como calcula a equipe do Parque São Jorge.

A dirigente, inclusive, fez um desafio: se alguém mostrar a ele os contratos que provem os números estimados pelo Timão, ela irá aumentar o valor oferecido ao Verdão para igualar o adversário.

"Você viu o contrato? Eu sou uma mulher extremamente objetiva, não trabalho com suposições. Não trabalho com 'me disseram', 'ouvi falar'. Acho que o jornalista (que publicou a matéria) tem que ser responsável. Quando vocês falam, são formadores de opinião. Eu não posso dizer que a camisa de um clube é de R$ 123 milhões porque me disseram, me falaram. Você viu o contrato? Eu posso passar a informação para vocês que o contrato da Crefisa é de R$ 200 milhões, aí vocês vão falar que é esse número", afirmou.

"Você viu o contrato? Você não viu, certo? Então, como pode falar que a camisa de um clube vale R$ 123 milhões só porque falaram? O jornalista tem que ser responsável, tem que ter a certeza do que fala. Vou falar aqui, ao vivo e a cores: me prove que a camisa do Corinthians vale R$ 123 milhões que eu aumento o patrocínio do Palmeiras", seguiu.

"Eu sou a patrocinadora e presidente. Que que me mostrem o contrato (do Corinthians) que eu aumento. Quero que me mostrem que essa empresa que está patrocinando o Corinthians paga R$ 123 mihões por ano. Tem que parar com isso", pediu.

"Falam que a camisa de determinado clube vale R$ 300 milhões, aí todo mundo espalha. Falam: 'Leila, o seu (patrocínio) é de R$ 81 milhões. Eu falo que são realmente R$ 81 milhões porque sai do meu bolso, eu sei e mostro aqui para vocês. O que não pode acontecer é isso. Não podem divulgar fake news, porque se você não pode provar, não pode falar", disparou.

"Então, eu faço um apelo a vocês: parem com isso. O que querem com isso? Diminuir essa parceria espetacular que o Palmeiras tem com a Crefisa. Um patrocínio extremamente correto: R$ 81 milhões. Eu tinha exclusividade com todas as camisas, inclusive base e feminino. No feminino, abri mão para que outras empresas investissem, temos outros milhões agora, e eu não reduzi o valor que já pagava. Tem o avião que disponibilizo ao Palmeiras, que só nessas viagens recentes foram R$ 3 milhões (de economia). Eu faço reformas do meu bolso no clube social. Tudo isso tem que ser somado nesse patrocínio", argumentou.

"Eu coloquei R$ 1,2 bilhão no Palmeiras. Isso qualquer um de vocês pode ver, pois eu mostro. Quando me falarem 'me mostra', eu tenho como provar. Se não for assim, é só alguém tentando inflacionar o mercado de uma forma irresponsável. Se não posso comprovar, não posso falar. Se falam da camisa do Corinthians, eu posso falar que pago R$ 200 milhões para o Palmeiras, mas não vou falar, porque não pago", finalizou.

A entrevista da dirigente foi dada um dia depois de 40 unidades da Crefisa, patrocinadora máster do Verdão e empresa de propriedade da mandatária, aparecerem pichadas com protestos contra Leila e também contra o diretor de futebol do clube palestrino, Anderson Barros.

Como mostrou a ESPN na última terça-feira (9), a operadora de crédito resolveu processar a "Mancha Alvi Verde", principal organizada da equipe paulista, pedindo reparação de danos.

Informações ESPN