Paulo Garcia avalia entrar na disputa pela presidência do Corinthians

Paulo Garcia avalia entrar na disputa pela presidência do Corinthians
Gazeta Press

O clima político do Corinthians esquenta a seis meses da próxima eleição. Até o momento, apenas o oposicionista Augusto Melo se lançou como candidato, mas novos postulantes à presidência do clube podem surgir em breve. Um deles é Paulo Garcia, empresário e conselheiro vitalício, que avalia se lançar como alternativa de "terceira via".

Presidente do grupo Kalunga, Paulo Garcia já tentou ser presidente do Corinthians em quatro oportunidades: 2007, 2009, 2012 e 2018.

Influente nos bastidores do Timão, ele tem apoio de um grupo de conselheiros vitalícios e articula aumentar sua base de sustentação. Uma das opções discutidas nos bastidores é formar chapa tendo Raul Corrêa, ex-diretor financeiro, como vice.

Membros de outros grupos políticos do Corinthians levantam dúvidas quanto a possibilidade de Paulo Garcia entrar na disputa eleitoral e lembram 2020, quando ele chegou a ensaiar nova candidatura, mas recuou em cima da hora.

Na ocasião, ele alegou que precisava se concentrar em sua empresa, que passava por processo de abertura de capital na bolsa de valores.

Embora no passado tenha se declarado opositor do grupo que está há mais de 15 anos no poder no Corinthians, Paulo Garcia também já esteve próximo de Andrés Sanchez e seus aliados. Em 2018, por exemplo, ele negociou aliança no Conselho Deliberativo. Anos antes, no mandato de Roberto de Andrade, indicou diretores para departamentos importantes, como futebol e financeiro.

Paulo Garcia também foi o principal financiador da campanha de Andrés para deputado federal em 2014.

E a situação?

O grupo político que comanda o Corinthians desde 2007 ainda não definiu quem será o seu representante na próxima eleição. O nome mais cotado é o de André Luiz Oliveira, conselheiro vitalício conhecido como André Negão.

O estatuto do clube não permite reeleição, embora alguns apoiadores do atual presidente, Duilio Monteiro Alves, vejam brechas para uma nova candidatura dele. Essa possibilidade perdeu força nos últimos meses por desagradar até mesmo aliados de Duilio, como Andrés Sanchez, e também pela má fase da equipe.

A eleição alvinegra acontece em novembro e as chapas precisam ser registradas até dois meses antes.

Fonte: ge